quinta-feira, novembro 30, 2006

Trailer Final de NANA 2

Encontra-se disponivel o trailer final da segunda parte do filme NANA, que manterá nos seus papéis principais a linda Yui Ichikawa e Nakashima Mika. O papel masculino desmpenhado por Ryuhei Matsuda em Nana, será substituido pelo actor Nobuo Kyou para a sequela NANA2.

Nana 2, estreará no Japão, a 5 de Dezembro. Existe um site oficial que poderá ser acedido clicando AQUI, onde consta o trailer final, que pode ser acedido directamente no link abaixo.

Trailer Final

Sérgio Lopes

terça-feira, novembro 28, 2006

Fudoh: the New Generation

Japão, 1996, 100Min.

Página Ofical - Trailer - Fotos

Sinopse: Para pôr fim a uma disputa entre gangs Yakuza rivais, devido a um negócio que correra mal, o líder de uma das organizações, assassina um dos seus dois filhos adolescentes. O filho sobrevivente jura vingar a morte do seu irmão mais velho e decide organizar o seu próprio gang de jovens assassinos, com o objectivo de destruir a organização do pai.

Crítica: Fudoh é considerado o filme que abriu as portas da internacionalização a Takashi Miike, o realizador japonês hiperactivo (consegue lançar 5 a 6 filmes por ano!) conhecido pelas doses massivas de gore e de matéria bizarra nos seus filmes, doseados com um toque de humor negro. Mau gosto e puro gozo é o que Fudoh tem para oferecer, numa mescla que não deixa ninguém indiferente (quer se goste ou não do estilo do cineasta japonês).

O filme traça a odisseia do mais jovem descendente do clâ Fudoh e do seu trajecto de vingança, após em criança, ter assistido à decapitação do seu irmão mais velho, às mãos do seu próprio pai. O jovem Fudoh jura vingança e forma um gang composto por adolescentes, desde colegas colegiais até crianças, que vão aniquilando os seus oponentes das mais variadas formas. Uma das adolescentes do gang de Fudoh trabalha numa espécie de clube nocturno atirando dardos utilizando a sua... vagina! Sim, é verdade...

Num filme de Miike, o bizarro é sempre o prato forte e Fudoh não foge à regra. Por exemplo, outra das cenas inesqueciveis do filme é a cena de sexo entre uma adolescente hermafrodita e uma bela e sexy professora. E por aí fora... é preciso não estragar o visionamento do filme com demasiados spoilers. Para além das cenas bizarras, está também presente o gore, ainda para mais sabendo que Fudoh se baseia num Manga de sucesso, por isso, desculpa-se de certa forma o exagero em determinados momentos.

Apesar de ser um filme rodado directamente para vídeo e com um claro baixo orçamento, Miike trabalha muito bem tanto as cenas de acção através de movimentos de câmara eficazes, bem como os efeitos especiais, que mesmo fracos, enquadram-se no caracter low budget do filme. Destaque também para a galeria de personagens, todas elas bastante bem desenvolvidas, cada uma delas com um papel bem definido e com performances seguras dos respectivos actores, principalmente do actor que personifica o jovem Fudoh, com bastante carisma.

Fudoh não é apenas mais um filme sobre a yakuza, mas sim entretenimento em estado puro. No entanto, só funciona se nos desligarmos das suas inevitáveis falhas e nos deixarmos levar pelos caminhos do bizarro e de um certo surrealismo aliado algum mau gosto (propositado), suportável com uma boa dose de sentido de humor. Não deixa, no entanto, de focar temas sensiveis como o choque de gerações ou uma certa alienação da juventude japonesa, temática tão amplamente falada poucos anos mais tarde em filmes como Battle Royale ou Blue Spring.

Classificação: 6/10

Sérgio Lopes

sábado, novembro 25, 2006

Woman In The Dunes (Suna no onna)

Japão, 1964, 147Min.

Página Oficial - Trailer - Fotos

Sinopse: Um entomologista Japonês fica cativo num poço de areia habitado por uma mulher solitária, onde é forçado a trabalhar e viver ao lado dela... Aos poucos, o cientista começa a criar um laço intenso com essa mulher que o leva a entrar num hipnótica rotina...

Crítica: Jumpei é um entomologista (estuda insectos) em expedição pelas dunas de areia. Um grupo de pessoas oferece-lhe um local para passar a noite, que se situa numa espécie de cratera (poço de areia), na qual existe apenas uma casa habitada por uma jovem viúva. A sua tarefa é a de diariamente recolher areia, não só para que evite a derrocada do poço de areia, mas também para que os habitantes locais a utilizem para construção.

Jumpei aceita, só que na manhã seguinte a escada que tinha servido para a sua descida, fora removida. Jumpei ficou assim irremediavelmente preso, naquele local estranho, sujeito à rotina hipnótica diária de recolha de areia, uma vez que é forçado a ajudar a mulher para evitar uma derrocada da mesma e consequente morte. O certo, é que após algum tempo, o cientista começa a aceitar o seu destino e a desenvolver um grande afecto por aquela mulher, acabando por se tornar amantes...

Realizado por Hiroshi Teshigahara, a partir do livro de Kobo Abe, Women In The Dunes pauta-se por uma metáfora representativa de uma alegoria existencial e tem de ser visto como tal, como uma espécie de conto bizarro de ficção, que espelha a alienação da sociedade e a inabilidade de fugirmos à nossa própria prisão individual, bem como não sermos capazes de ser proactivos e nos acomodarmos a uma rotina stressante e que destrói mente e corpo. E apesar de o filme datar de 1964, pode muito bem ser aplicado aos dias de hoje...

Tal como referido noutras críticas, o filme tem algo de Twilight Zone (A Quinta Dimensão), devido ao ambiente bizarro, decorrente da própria trama. A realização de Teshigahara é sublime, num preto e branco magistral, onde contrastes, sombras e formas são trabalhadas de forma perfeita. A música é hipnótica e enquadra-se sempre no ambiente de constante sobressalto, devido ao perigo de desabamento de areia da prisão natural.

Destaque igualmente para os dois actores principais, que apresentam uma química muito forte e performances crediveis e seguras. Mas na realidade, a verdadeira personagem principal é a areia. è ela que domina toda a narrativa e que por vezes se confunde com os próprios actores. Tem, de facto, um papel fulcral em toda a narrativa de Woman in The Dunes. Há que referir que apesar de o filme datar de 1964, possui grande sensualidade e até algum erotismo, em determinadas cenas chave, o que é de realçar.

Rodado sob um orçamento de apenas 100,000 dólares, Woman In The Dunes é um clássico intemporal do cinema Japonês, mantendo ainda hoje o mesmo impacto que em meados dos anos 60, à data da sua estreia. Vencedor do prémio especial do júri no festival de Cannes em 1964, o poético Woman in the Dunes foi nomeado para os óscares de Hollywood nas categorias de melhor filme de língua não inglesa e de melhor realizador, para Hiroshi Teshigahara. Não venceu em nenhuma delas, mas ficará para sempre na história do cinema japonês como um clássco de culto.

Classificação: 8/10


Sérgio Lopes

quarta-feira, novembro 22, 2006

Cinderella


Coreia Do Sul, 2006, 90Min.

Página Oficial - Trailer - Fotos

Sinopse: Hyoon-su (Sin Se-kyeong) foi criada pela sua mãe solteira, uma conceituada cururgiã plástica e vive uma vida bastante feliz. Mas a sua vida começa a ficar mais negra quando subitamente uma das suas amigas morre após ter sido sujeita a uma operação plástica. A partir deste ponto as coisas começam a piorar, quando Hyoon-su descobre um terrivel segredo do passado. O relacionamento com a sua mãe nunca mais será o mesmo após esta descoberta...

Crítica: Aproveitando a onda (ainda subsistente) de películas de terror asiáticas, o realizador Coreano Bong Man Dae, maioritariamente conhecido por filmes do género soft porn, tenta afastar-se do rótulo criado por si mesmo e apresenta Cinderella, um drama Coreano, mascarado de filme de terror. Embora com epíteto de filme de terror, Cinderella pauta-se por um drama, baseado no conflito entre mãe e filha, com o tema da cirurgia plástica como suporte para o cenário de terror.

Com óbvias influências de "A Tale Of Two Sisters", no modelo (obviamente muitos furos abaixo da obra-prima de Kim Jee-Woon), ou, por outro lado, de Dark Water, de Hideo Nakata, na forma como o cineasta Coreano trata o drama entre mãe e filha, Cinderella, privilegia sempre a componente humana e a composição das personagens, em detrimento do susto fácil, embora nem sempre o faça da melhor forma e por vezes não consiga encontrar o equilíbrio ideal entre as duas componentes, ao contrário de "A Tale Of Two Sisters".

Mas como qualquer filme asiático de terror que se preze, não poderá faltar a rapariga de longos cabelos negros que é a fonte dos acontecimentos macabros e que procura justiça através da vingança, nem os famosos twists, nem sempre eficazes, que infelizmente provovam uma reviravolta de argumento e muitas vezes também na mente confusa do espectador. Felizmente em Cinderella, poucas vezes aparece a rapariga de longos cabelos negros, embora a nível de twists haja um ou dois, mais ou menos previsíveis e pouco exequiveis.

No entanto, o que salva Cinderella, é a realização sólida de Bong Man Dae, que com uma narrativa não linear, com recurso aos flashbacks e ao uso de cenas surreais consegue manter a expectativa do espectador até quase ao final da película. Destaque também para as boas performances das actrizes principais (o filme é composto essencialmente por personagens femininas) e para uma bela fotografia, já habitual no cinema Coreano. Cinderella, não sendo um filme perfeito (longe disso), acaba por se destacar do marasmo de produções asiáticas de terror que parece terem chegado a um ponto de estagnação e se assemelham a um simples copy/paste a cada nova produção.

Classificação: 5/10

Sérgio Lopes

terça-feira, novembro 21, 2006

Segundo filme de Bjarne Wang - Possessed

O cineasia apresenta o segundo filme do cineasta Bjarne Wong, intitulado Possessed, numa co-produção enre Malásia, China e Hong-Kong. Encontra-se já disponível o site oficial que contém fotos, Wallpapers e um trailer em Flash, que pode ser acedido clicando AQUI. O elenco de Possessed é composto por Harisu, Amber Chia, Sharifah Amani, Steve Yap e Alan Yun.

De acordo com o site oficial, Possessed trata-se de "uma história nada convencional sobre a obsessão pela beleza e de como os fantasmas do passado caçam aqueles que se encontram possessos por ela. As duas personagens femininas principais, representam duas irmãs que se irão envolver numa teia de sedução e puro horror...". A estreia de Possessed está prevista para 30 deste mês, na Malásia.

Sérgio Lopes

segunda-feira, novembro 20, 2006

Site oficial de I'm a Cyborg But That's Ok

Já não falta muito para a estreia do muito aguardado regresso de Park Chan-Wook com o seu novo filme I'm a cyborg, but that's ok. O novo poster já está disponivel e a estreia coreana está programada para o final do ano, lá para meados de dezembro. Podem também aceder ao site oficial do filme, clicado AQUI.

O filme será protagonizado pelo cantor Rain e pela actriz Lim Soo-jeong (A Tale Of Two Sisters). Trata-se de uma rapariga que pensa ser um cyborg de combate para lutar numa guerra pós-apocaliptica e que é levada para um hospital psiquiátrico, onde trava conhecimento com outros pacientes. Vai acabar por se apaixonar por um homem que acredita conseguir roubar as almas das outras pessoas...

Trailer

Sérgio Lopes

sábado, novembro 18, 2006

Curiosity kills The Cat (Hao qi hai shi mao)

China, 2006, 93Min.

Página Oficial - Trailer - Fotos

Sinopse: A senhora Zheng pensa que sabe tudo sobre o seu marido, incluindo o caso extra-conjugal que vem mantendo com a sexy Lynn, acabada de mudar para o seu prédio urbano. Mas no fundo, a sua curiosidade, acrescida da sua intuição feminina quem sabe, levou-a a ocultar a verdade. No entanto, ela não está ciente do preço a pagar por essa curiosidade...

Crítica: Temos de salientar que se trata de um filme comercial chinês, coisa rara, vindo de um país onde as produções cinematográficas são maioritariamente objectos de arte e sempre sujeitos à censura por parte do governo do país. Curiosity Kills The Cat é o título do filme que se pauta por um thriller, com base num triângulo amoroso entre uma casal rico e a rapariga que se intromete na aarente letargia existente, através de um affair com o homem do casal.

O realizador Yibai Zhang, utiliza uma narrativa não linear, com alguns flashbacks que vão explic ando os acontecimentos do ponto de vista de cada personagem. Nesse sentido, o thriller é mais eficaz, na medida em que obriga o espectador a estar muito mais atento ao desenrolar da narrativa para no final, ligar todas as ocorrências e tudo fazer sentido. E felizmente, tudo faz sentido e até surpreende no final...
Os actores envolvidos têm boas performances e acrescentam a dose certa de realismo às suas personagens: Carina Lau como a mulher do casal, na tentativa desesperante de salvar o seu casamento, Jun Hu, uma das estrelas de Infernal Affairs II, com mais uma boa actuação na pele do marido adúltero, apesar de um pouco mecânico e frio (talvez devido à composição que a personagem exigia). Destaque especial para Jia Song, que compõe uma sexy e atrevida Lynn, vértice do triângulo amoroso.

Yibai Zhang cria com Curiosity Kills The Cat, um thriller convencional, mas eficaz, no qual os twists são bem encadeados e fazem sentido. O filme também serve para nos mostrar um pouco da vida chinesa entre classes sociais distintas e não foge a algumas críticas mais ou menos implícitas. Ainda assim, passou incolume na censura chinesa e está na corrida para representar a China na escolha para os óscares de Hollywood, na categoria de melhor filme de língua não inglesa. Será que vai conseguir?

Classificação: 5/10

Sérgio Lopes

sexta-feira, novembro 17, 2006

Terror vindo da Malásia

O cinema oriental não pára e as produções vão surgindo, vindas de diversos países do continente. O destaque de hoje vai para a película de terror vinda da Malásia, Seed Of Darkness, cujo trailer pode ser visualizado no You Tube, clicando AQUI.

A trama é a seguinte: Um mãe solteira decide ter uma criança através da fertilização in vitro. Após 5 anos, muda-se para um novo apartamento e começa a reparar que a criança passa a desenvolver um comportamento estranho; A criança frequentemente fala sozinha, na presença de uma figura sombria... Pelo trailer, Seed Of darkness, promete.

Sérgio Lopes

terça-feira, novembro 14, 2006

Time (Shi Gan)

Coreia do Sul/Japão, 2006, 97Min.

Página Oficial - Trailer - Fotos

Sinopse: Desiludida com o relacionamento cada vez mais frio, uma mulher resolve fazer uma operação plástica ao seu rosto sem conhecimento do namorado para tentar esquentar a relação.

Crítica: Ji-woo e Seh-hee formam o que os manuais das revistas cosmopolitas descrevem como sendo um casal perfeito: apaixonados, bem-sucedidos, bonitos e prontos para a diversão. Mas o tempo faz com que essa perfeição se transforme numa desonfiança e dúvida sobre o quanto esse relacionamente está realmente estável, a começar pelo apelo sexual cada vez mais distante e artificialmente aquecido. Mas é Se-hee, que usa o seu feeling essecialmente feminino para empregar uma atmosfera de decadência no meio daquela aparente tranquilidade.

Esse sentimento logo se transforma numa terrível obsessão para manter o relacionamento. O medo da rejeição causa uma cegueira onde a única luz possível de se encontrar é representada pela operação plástica. Mas a incenssatez dessa atitude não se resume somente na intervenção cirúrgica. Toda a atitude que cerca a operação representa o desespero presente na mulher. Após a cirurgia, Se-hee desaparece da vida de Ji-Woo como num passe de mágica, que por sua vez tenta construir novos relacionamentos.

Apesar de “Time” tentar fugir um pouco do seu filme anterior, “The Bow” e se aprofundar um pouco mais num humor cinzento usado por exemplo em “3-iron”, as semelhanças ainda são muitas e fazem-se notar quando comparamos a busca de um relacionamento estável por parte de seus personagens. Nestes três filmes, e até mesmo em filmes mais antigos, como “Spring...” ou “Bad Guy” vemos essa tentativa desesperada por um amor distante aparentemente possível somente em contos de fadas.

E é justamente essa busca, que também pode ser vista como uma fuga da solidão, que Ki-duk retrata nos seus filmes, incluindo aí “Time”. De alguma forma, todos compartilham de uma solidão que procuram esquecer para atingir novos horizontes.

Mais do que a busca incessante e infinita pela beleza corporal, o que se vê no filme é exatamente uma alegoria dos tempos modernos onde tudo pode parecer descartável. Não só os bens materiais, como o telemóvel, o carro, as roupas podem ser trocados num curto prazo de tempo. O corpo também é visto como um objeto de qualidade equivalente. Nele, não só o rosto, mas também o próprio relacionamento podem ser vistos como itens descartáveis ou recicláveis.

E, como não poderia deixar de ser, o filme é quase todo ambientado em Seoul, uma metróploe em plena modernização onde este aspecto descartável caminha junto com a tecnologia cada vez mais presente. Não é por acaso que os poucos momentos de reflexão e de fuga por parte dos personagens estão ambientados numa ilha distante da capital, onde eles tentam relembrar o passado e reencontrar com outros personagens para um recomeço.

O realizador trabalha também com o principal sentimento presente nos tempos contemporâneos: o medo. O medo de estar desactualizado dos maneirismos comportamentais e o medo de estar esteticamente fora dos padrões exigidos por uma sociedade consumista que pode comprar uma operação plástica como se estivesse a comprar um cosmético por meio de um catálogo qualquer.

Muitos criticam o trabalho de Kim Ki-duk, onde delatam o abuso de uma poesia forçada; de disparar enormes vazios ao lado de clichês orientais ou de superficiliades para agradar estrangeiros. Mas negam-se a ver na junção desses e de outros elementos o apelo dos seus filmes. Orientalismo? Ora, mas onde pensam que ele nasceu? Enfim, só o tempo dirá se ele realmente está no caminho certo. Mas uma coisa é certa. Conseguir levantar tamanha controvérsia e raiva por parte da crítica é meio caminho andado para ter o seu nome escrito na história.

Classificação: 9/10

Ric Bakemon

segunda-feira, novembro 13, 2006

Trailer final de Nightmare Detective

Depois de Haze, a mais recente média-metragem de Shinya Tsukamoto, onde mais uma vez o cineasta explora um ambiente claustrofóbico e alucinante, chegam noticias que o seu próximo filme será intitulado Nightmare Detective (Akumu Tantei) e contará com o brilhante Ryûhei Matsuda como protagonista.

Nightmare Detective, é um thriller com contornos sobrenaturais cuja sinopse é a seguinte: "Uma detective encontra-se em busca de um bizarro assassino em série. um homem tem a capacidade de entrar nos sonhos das pessoas. Os seus caminhos irão-se cruzar...."

A película tem estreia prevista no Japão no inicio do próximo ano. A página oficial que contém o trailer final, pode ser acedida, clicando AQUI.

Sérgio Lopes

sábado, novembro 11, 2006

Hell (Narok)

Tailândia, 2005, 89Min.

Página Oficial - Trailer - Fotos

Sinopse: Durante uma viagem de automóvel, um grupo de 7 pessoas colide com outro veículo, num terrível acidente que os deixa em estado crítico. Durante a estadia nos cuidados intensivos do hospital, os seus espíritos são transportados para o inferno onde sofrem as mais terríveis torturas, de acordo com os seus pecados.

Crítica: Após o bom filme de terror, Shutter (They Are Around Us), as expectativas estavam altas em relação ao que a produção Tailandesa poderia lançar. Infelizmente, a minha escolha recaiu sobre Hell, um filme de terror, muito mau, mas mesmo muito mau, comparável à pior produção de série B americana que se possa imaginar, conseguindo ainda assim ser bem pior.

A começar pela história, sem qualquer cabimento: Um grupo de pessoas encontra-se numa espécie de passagem para o inferno enquanto luta pela sobrevivência nas urgências do hospital (?!). O inferno é retratado com uma sendo um deserto vermelho (parece as planícies marcianas), na qual vemos bastantes pessoas a sofrer inúmeras torturas, extremamente violentas diga-se de passagem, embora não se veja demasiado sangue ou gore, talvez também devido ao carácter low budget do filme, que por vezes roça o ridículo.

As criaturas que vivem no inferno são uma espécie de vikings, com uma caracterização muito má e inapropriada. Uns quantos pêlos na cara, umas armas da idade média e umas vestimentas à 80’s e aí estão os carrascos do inferno a torturar tudo e todos… O grupo de actores, na sua maioria jovens, é na realidade bastante inexpressivo e em nada abona uma película, que descamba por todo o lado. Só a música, a espaços consegue tapar as inúmeras deficiências anteriormente citadas, na medida em que cria o ambiente possível de horror vivido pelos personagens.

Aliás os actores, pouco podem fazer pois estão presos nos personagens estereotipados que compõem: A rapariga popular, O adolescente obcecado por sexo, o mais velho e consequentemente mais fraco do grupo, etc. Depois, também fica a sensação que nenhum deles teria feito nada assim de tão grave em vida que implicasse passar as torturas do inferno… Enfim, demasiados pontos negativos para evitarmos a todo o custo Hell.

Classificação: 1/10

Sérgio Lopes

sexta-feira, novembro 10, 2006

Estreia da semana - The Departed

Normalmente, no cineasia, é destacado como estreia da semana, um filme asiático. Desta feita, abrimos uma excepção, para dar a noticia da estreia do novíssimo filme de Martin Scoecese - "The Departed, entre inimigos", isto porque, se trata, nada mais nada menos, que o remake americano do filme de grande sucesso de Hong-Kong, Infernal Affairs, de Andrew Lau e Alan Mak. Sim... até Scorcese, sucumbiu à tentação dos remakes de filmes asiáticos, embora a crítica generalizada tenha recebido bem (coisa rara) este remake. mas como se costuma dizer, é preciso ver para crer...

A narrativa de The Departed, segue a película asiática, transportando apenas a acção para Boston. Aqui fica a sinopse: Colin Sullivan, inteligente e ambicioso, parece estar em ascenção meteórica na Unidade Especial de Investigação do departamento da polícia de Massachusetts, cujo alvo principal é o poderoso chefe da máfia irlandesa Frank Costello. Por seu lado, Billy Costigan é um recém-graduado da Academia da Polícia que conhece bem as leis das ruas, mas que perde o seu distintivo por causa do seu violento temperamento e acaba por regressar às duras ruas do sul de Boston, onde é recrutado para o grupo de Costello. Mas nenhum deles é o que parece ser: Sullivan é na verdade um homem da confiança de Costello, enquanto Costigan está a trabalhar como agente infiltrado. Vivendo existências paralelas e trabalhando com objectivos opostos, envolvem-se num perigoso jogo de gato e rato...

Sérgio Lopes

quarta-feira, novembro 08, 2006

Akira Kurosawa's Dreams (Yume)

Japão, 1990, 119Min.

Página Oficial - Trailer - Fotos


Sinopse: Um conjunto de segmentos baseados nos sonhos do realizador Akira Kurosawa.

Crítica: “Uma vez eu tive um sonho...” Esse é o começo de uma das mais significativas obras que representam a união entre várias artes: cinema, pintura e poesia. Akira Kurosawa, realizador de clássicos como Seven Samurais, Ran e Derzu uzala, transpõe de forma magistral na tela toda sua sensibilidade e os seus sentimentos em relação à vida, a morte, ao fantástico e ao mundo, em Sonhos, um de seus últimos trabalhos (viria a falecer em setembro de 1998).

O filme é dividido em 8 sonhos, ou segmentos, se preferir. Nos dois iniciais o principal tema é a infância. No primeiro, “Sunshine Through The Rain”, um rapaz desobedece à sua mãe e foge para a floresta com o intuito de espiar a dança de casamento das raposas. Esse sonho pode ser visto como um retrato da educação e da cultura japonesa tanto que, quando o rapaz volta da floresta, sua mãe diz que uma raposa veio àsua procura e caso ele queira reaver sua honra deve praticar o harakiri (suicídio dos samurais) ou voltar à floresta e pedir desculpas a elas. Parece surreal mandar uma criança se matar, mas pode ser encarado apenas como um reflexo da rígida e ultraconservadora educação do país.

No segundo, intitulado “The Peach Orchard (O Pomar dos Pêssegos)”, apresenta outro miúdo que descobre um antigo pomar, onde restam apenas tocos de árvores. Elas decidem então florescer mais uma vez para orapaz, vendo que ele realmente lamenta que o pomar tenha sido cortado. A sua preocupação com a natureza será explicada melhor no último episódio.

Em “The Blizzard”, o terceiro sonho, vemos um grupo de homens das montanhas tentando fugir de uma forte tempestade e conseqüentemente da morte. Já em “O Túnel”, o 4º sonho, um capitão do exército depara com vários dos seus subordinados mortos em combate, que pensam ainda estarem vivos, numa clara mensagem contra a guerra.

Aqui começa, na minha opinião, o melhor do filme. No 5º segmento “Corvos”, um jovem pintor entra nas obras de Van Gogh e encontra-se com o próprio (curiosamente interpretado por Martin Scorsese), que começa a descrever como a paisagem o impele a pintar freneticamente. O visual desse sonho é fantástico, o personagem literalmente anda sobre as mais famosas obras do pintor, incluindo a Campo de trigo com corvos. Essa junção de pintura e cinema deixa claro como a arte influenciou a obra de Kurosawa.

No segmento “Monte Fuji de vermelho” uma tragédia nuclear causa o pânico na população e faz com que substâncias radioactivas sejam libertadas por largos quilômetros. O fantasma de uma tragédia nuclear sempre acompanhará os japoneses, e aqui não seria diferente. E em Dreams as cores têm um significado, pois ora trazem felicidade ou neste caso trazem o terror e também identificam as nuvens radioativas (cada cor é uma substância).

No penúltimo segmento, “O demónio chorão”, o realizador retrata o mundo pós-hecatombe nuclear. O céu e o chão são cinzas, há pouca luz, quase não há sinal de vida, os humanos que sobreviveram agora estão deformados, viraram ogros, sendo que esses se alimentam deles mesmos. Resumindo, o mundo virou um lixo radioativo. Um viajante encontra um desses ogros, que conta como era sua vida, que lamenta ter sido tão ganancioso e egoísta e que agora vive nesse inferno que de certa forma ele ajudou a criar.

O último sonho é o “Povoado dos Moinhos”. É aqui que Kurosawa diz tudo, mostra o que realmente quer passar ao espectador. Finalmente, esse mesmo viajante chega num povoado simples e belíssimo, e encontra um senhor, ao qual faz várias perguntas. Indagado sobre porque não há eletricidade no local, o velho responde: “Não precisamos. As pessoas acostumam-se ao conforto. Acham que o conforto é melhor. Rejeitam o que é realmente bom”.

E com uma sábia simplicidade ele também responde como ficam à noite, que é tão escura:É. Assim é a noite. Por que a noite deveria ser clara como o dia? Eu não ia querer noites claras, que não deixassem ver estrelas.” A utopia de viver bem e bastante, respeitando a natureza e ao próximo. Considero esse sonho um dos momentos mais bonitos de todo o cinema, que faz cada um reflectir e tentar imaginar um mundo melhor.

Kurosawa é um gênio do mundo da sétima arte e Sonhos é uma de suas mais marcantes e importantes obras, tanto sobre os aspectos técnicos, como poéticos e visuais. Para finalizar esta análise, deixo as próprias palavras do mestre sobre o filme, que dizem tudo por si mesmas:

Daria o melhor de mim para aproveitar as minhas capacidades como artista. Eu sinto-me responsável, verdadeiro e honesto para com minha profissão e estou consciente disso. Eu estou primeiro a lidar com a sociedade japonesa e a tentar ser cândido ao lidar com os nossos problemas. Espero que você entenda isso sobre mim quando vir o filme. Como um contador de histórias, não tenho segredos...


Só nos resta agradecer por podermos compartilhar das suas ideias.

Classificação: 9/10

Marcus Vinicius

terça-feira, novembro 07, 2006

Cinanima 2006

A 30.ª edição do Cinanima – Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho, que arrancou ,ontem e se prolonga até dia 12, inclui 660 filmes dos quais 115 nas secções competitivas. Destes, 84 estão na Competição Internacional e três são de produção nacional.

O país com maior número de obras a concurso é o Reino Unido com 17, seguindo-se a França e a Rússia com nove e a Holanda e os EUA com sete. No Júri Internacional, Maria João Seixas presidirá a um colectivo com cinco realizadores: os portugueses Abi Feijó e José Miguel Ribeiro, a escocesa Tess Mallinson, o austríaco Thomas Renoldner e o russo Eduard Nazarov.

A presença asiática será representada maioritariamente pelos filmes Japoneses, (A Long Day Of) Mr. Calpaccio, de Uruma Delvi; 49, de Ichiro Iwano; Vienna Mix, de MAYA YONESHO e Iranianos, The Sprout, de Farkhondeh Torabi; The Fish. de Mahmoud Fakhrinejad e ainda o Sul Coreano, Can You Go Through?, de Ban Ju-Young.

Sérgio Lopes

segunda-feira, novembro 06, 2006

Próximos filmes de Kim Ki-Duk e Kim Jee-woon

Dois dos mais consagrados cineastas Coreanos da actualidade, Kim Ki-duk (The Isle, 3-Iron, Samaritan Girl e o muito aguardado Time, entre outros) e Kim Jee-woon (The Quiet Family, A Tale Of Two Sisters, A Bittersweet Life) irão lançar novos filmes em 2007, intitulados respectivamente Breath e The Good, The Bad and The Weird.

Breath, será o 14º filme de Kim Ki-Duk, mais uma película de caracter intimista, com muito poucos diálogos, cuja premissa se centra numa amizade entre um prisioneiro condenado à pena de morte e uma mulher, cujo marido lhe é infiel. The Good, the Bad, and the Weird (sugestivo título), é um western que decorre nas planícies de Manchuria e diz-se que será o trabalho mais acessivel até à data do cineasta Kim Jee-woon.


Mais informações serão colocadas no cineasia, assim que estiverem disponiveis.

Sérgio Lopes

sábado, novembro 04, 2006

DocLisboa 2006 Report

Cinema Documental Japonês Contemporâneo

Participar em festivais de cinema tem algo de especial, é como se se entrasse num mundo à parte. Até muito recentemente as minhas experiências em festivais foram sempre fora de portas o que aumenta a dose de adrenalina. Ir a um festival na cidade onde se mora, quase a dois passos de casa, dá a sensação de que se vive duas vidas, como os super-heróis: uma da rotina diária do emprego chato e outra onde se vive bebe e respira cinema com algumas doses de festa à mistura.

No Doc Lisboa ter a oportunidade de ver uma quantidade considerável de filmes japoneses e ainda por cima documentários é um privilégio difícil de alcançar, pena as cadeiras das salas de Culturgest serem tão desconfortáveis.

Os japoneses

Os filmes de Makoto Sato são herdeiros directos da cinematografia de Shinsuke Ogawa (do qual pudemos assistir a “Magino Mura” – “Magino Village”) originário de uma geração com uma forte consciência política e uma vontade de mudar o mundo através dos seus filmes. Apesar de haver fortes semelhanças no método de filmar, Makoto Satou foca essencialmente as pessoas, os seus sujeitos, e não os seus problemas sociais ou políticos. Os dois filmes do realizador mostrados no Doc Lisboa falam-nos da vida de um grupo de deliciosos velhinhos de uma pequena aldeia nas margens do rio Agano, que sofreram as sequelas da contaminação do rio com mercúrio pela indústria. Só de quando em vez somos lembrados de que os velhotes sofrem da doença de minamata, principalmente quando se queixam da impossibilidade de exercer certas funções ligadas ao tacto e à motricidade. Assistindo ao filme somos cativados pela riqueza das personalidades e dos diálogos entre eles, muitas vezes discussões entre casais de um cariz quase infantil.

Houve uma masterclass com o realizador a que, lamentávelmente, não me foi possível assistir, mas foi possível perceber, através das apresentações dos filmes e de um pequeno debate, que o Sr. Satou tem consciência do seu lugar na história do documentário japonês, estando situado entre duas gerações com modos de filmar e encarar os seus sujeitos diâmetralmente diferentes. Satou leva o seu tempo (e paciência) para fazer os seus filmes, instalando-se perto dos seus sujeitos, convivendo com eles, por períodos longos de tempo. Os projectos são pensados de antemão sobre uma estrutura básica que vai maturando ao logo do tempo passado na comunidade em questão. Enquanto que “Vivendo no rio Agano” nos mostra um lado mais documental sobre as personagens, “Memórias do rio Agano” tem um resultado mais poético e experimental, não usando as metodologias clássicas do documentário, sobrepondo as vozes dos velhotes, entretanto falecidos, às lindíssimas paisagens que já conhecíamos do filme anterior, agora vazias dos seus habitantes.

Naomi Kawase filma-se a si própria. Ao fazê-lo sente-se nos seus filmes uma necessidade visceral de chocar de tal forma forte que parece falsa. De todos os filmes dela a que assisti saí com essa sensação, de que, ao contrário do óbvio, tudo é encenado para chamar a atenção do espectador. Kawase não tem grandes preocupações técnicas, filma em vídeo e super 8 como se de um registo se tratasse e sujeita-se a situações sejam elas constrangedoras para ela ou para os seus interlocutores ou onde a própria tem uma postura agressiva, cruel e egoísta. Ouvir Naomi Kawase falar dos seus filmes reforça mais ainda esta sensação, além de se contradizer, não fala concretamente sobre nada (nem das condições técnicas), responde às questões que lhe são colocadas com evasivas ou respostas vagas.

Ela pertence à novíssima geração de cineastas japoneses que filmam o que lhes apetece de forma algo artesanal mas também com um olhar provocador e chocante, sem grandes preocupações orçamentais. Pessoalmente não gosto dos filmes dela mas agradam-me outros filmes de cineastas da mesma geração como Kazuo Hara, de quem passou “The Emperor’s Naked Army Marches On” no Doc Lisboa, ou Yutaka Tsuchiya de “The New God” ou “Peep TV Show”.

Se por um lado acho interessante a lata dos jovens realizadores de cinema japoneses em pegar numa câmera caseira de vídeo, fazerem um filme e, de alguma forma, conseguirem que sejam distribuídos, nem que seja por festivais, fora do seu país e ganharem prémios, fica-me sempre a incerteza de se o reconhecimento que lhes é dado no Ocidente, nomeadamente na Europa, não será apenas um pretenciosismo de premiar algo de radicalmente diferente e exótico.

Ainda tive a oportunidade de ver “The Cheese and the Worms”, de Kato Haruyo, que usa um modo de filmar algo semelhante a Naomi Kawase sem a crueldade e o egocentrismo. O filme tem como sujeito a mãe da realizadora que encara a sua luta contra uma doença cancerígena como uma nova fase da sua vida sem grandes alaridos. Ficamos impressionados com a serenidade e a simpatia da senhora, sem ficarmos impressionados com a doença em si.

O Doc Lisboa

Curiosamente houve uma certa tendência para filmar os próprios pais ou o tema principal estar ligado a doenças e afins. Felizmente que todos os filmes dentro deste tema que me foi possível ver eram excelentes e muito sóbrios, com principal destaque para “Logo Existo” de Graça Castanheira, realizadora portuguesa.

Dentro de tudo o que me foi possível ver, e ver os filmes do Doc Lisboa a 100% é impossível dado que há sempre duas sessões simultâneas e não há projecções repetidas, o filme que venceu foi “Our Daily Bread”, um retrato altamente despojado da indústria alimentar, seja ela carnes ou vegetais, sem locução ou música, apenas som directo, e o piorzinho foi “Lusofonias” que é um filme engraçado mas que não considero um documentário, mas sim uma reportagem televisiva sobre música lusa (portuguesa, africana, brasileira e as consequentes misturas).

O saldo do Doc Lisboa é mais que positivo, é uma oportunidade única e todos os filmes são de excelente qualidade e muito válidos.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Novo trailer de I'm a Cyborg, But That's Ok!

Já não falta muito para a estreia do muito aguardado regresso de Park Chan-Wook com o seu novo filme I'm a cyborg, but that's ok. O primeiro poster já está disponivel e a estreia coreana está programada para o final do ano, lá para meados de dezembro.

O filme será protagonizado pelo cantor Rain e pela actriz Lim Soo-jeong (A Tale Of Two Sisters). Trata-se de uma rapariga que pensa ser um cyborg de combate para lutar numa guerra pós-apocaliptica e que é levada para um hospital psiquiátrico, onde trava conhecimento com outros pacientes. Vai acabar por se apaixonar por um homem que acredita conseguir roubar as almas das outras pessoas...

Podem aceder ao NOVO trailer do filme, com 2 minutos de duração, clicando AQUI.

Teaser Trailer

Sérgio Lopes

quinta-feira, novembro 02, 2006

Cena completa de Diary, de Oxide Pang

Após Re-Cycle, os irmãos Pang separaram-se e cada um deles lançará um filme de terror até ao final do ano. Oxide Pang, já finalizou o seu mais recente filme de terror intitulado Diary, protagonizado por Charlene Choi (Leave Me Alone) e Shawn Yue (Infernal Affairs), cuja estreia aconteceu recentemente, em Hong-kong.

A premissa de Diary é a seguinte: As pessoas escrevem diários para registar factos ou pensamentos importantes. No caso de Winnie, o que ela escreve no diário acontecerá apenas na sua mente. Tratam-se dos seus factos paranóicos...

Podem aceder a uma cena completa de Diary clicando AQUI. Apenas deixo o aviso para ponderarem o seu visionamento por causa dos spoilers...

Trailer

Sérgio Lopes