Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera

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Numa altura em que se encontra nas salas de cinema nacionais o mais recente filme de Kim Ki-Duk, “Ferro
Crítica: Mais um filme carregado de misticismo e simbolismo em que a beleza das imagens ditam o desenrolar da narrativa. Kim Ki-Duk desenvolve mais uma história com um carácter emocional extremamente complexo relacionando-o neste caso com a natureza.
No que Kim Ki-Duk surpreende nas suas películas é no carácter de espiritualidade transposto para o écrân e na capacidade de deliberadamente permitir a cada espectador captar, por si mesmo, o que as imagens representam. Possivelmente “Primavera, Verão, Outono, Inverno…e Primavera”, ainda apresenta menos diálogos que “Ferro
Aqui o protagonismo, para além dos actores, recai também nas paisagens naturais e nos animais. O realismo e a beleza natural do local acrescentam uma sensação quase de magia espiritual à película. Ki-Duk utiliza as estações do ano como metáfora para caracterizar os vários estágios da vida dos personagens, desde o nascimento, infância, adolescência, idade adulta e… desfalecimento. Neste contexto, as estações do ano acompanham o estado de espírito de mestre e aluno. A água tem um papel também preponderante como simbolismo do fio condutor da vida.
Note-se que “Primavera, Verão, Outono, Inverno…e Primavera” é um filme onde foi necessário construir um templo budista no meio de um lago, o que implicou a utilização de alguns meios e o esforço de algumas pessoas, o que prova que os valores de produção na Coreia estão cada vez mais a aumentar, tornando possível a criação grandes pérolas cinematográficas, como esta obra de Kim Ki-Duk.
Classificação: 8/10
10 Comments:
Caro Sérgio, excelente blog que aqui tens. Vai já para a minha lista de links (em http://sozekeyser.blogspot.com).
Sou grande fã do chamado J-Horror, e este é um endereço indispensável para qualquer interessado do cinema asiático.
Cumprimentos cinéfilos.
Obrigado pelos elogios SAM. Vai aparecendo e comentando. Podes colaborar tb...
Cumprimentos,
Sérgio Lopes.
PS: Já vi o teu blog. Muito interessante tb.
Filme de uma grande sensibilidade e beleza.
Cada vez mais gosto de descobrir a cinematografia oriental. Recentemente descobri "Be With You" e recomendo. Conheces?
Bom blog!
ya Nuno.
De facto até ao Outono é a melhor parte do filme. Mas deixa de ser um grnade filme no global não achas?
Cumprimentos,
Sérgio lopes
Como não tive resposta, volto a perguntar... viste o "Be With You"?
Bom exte filme é tao puro e tão inocente k é 1 belu poema d verter as lágrimas e d enxer u koraxão...
NOTA 10!
isso e horrivel
O filme é bonito, cada vez tenho me percebido mais encantada com o cinema oriental, mas... esse filme não me satisfez de alguma forma e eu me pergunto por quê. Achei a interpretação do jovem assassino um tanto forçada, talvez porque o salto para o ódio não tenha feito um par coerente nesse filme. Não que esse salto não seja coerente; no filme é que ele não me pareceu ter sentido. A atmosfera tranquila do lago monástico parece não comportar o assassinato. Achei demais. O ciúme e a posse poderiam ter provocado dor, mas um crime, nesse filme, pareceu forçado. E a intepretação, como eu disse, não me convenceu. Mas a delicadeza silenciosa da infância e da adolescência rejuvenescem o filme todo. Bonito.
Alguém podeira me responder, por gentileza, qual é o nome da estátua da deidade que o monge coloca no topo da montanha, no final do filme, quando ja é inverno e ele se arrepende do sofrimento que causou aos seres? Só queria o nome da estátua mesmo, se é vajrasattva, Avalokiteshvara ou outro(a)?
Mais um filme oriental com fotografia impecável e um modo distinto de ver a vida, com o qual temos muito a aprender! Tem uma crítica em
www.artigosdecinema.blogspot.com/2014/12/primavera-verao-outono-inverno-e.html
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