terça-feira, maio 16, 2006

Nana


Japão, 2005, 113Min.

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Sinopse: Nana Osaki é uma cantora de rock que parte para Tóquio para tentar recomeçar a vida após o término de um relacionamento. É uma rapariga forte que mostra independência e vontade de vencer na vida. Já Nana Komatsu é uma rapariga meiga e desajeitada que se muda para Tóquio para viver perto de seu namorado e mostrar que não é uma qualquer recém-saída da adolescência. As duas têm o mesmo nome e a mesma idade. Também por coincidência visitam, no mesmo dia e à mesma hora, um apartamento para alugar — o número 707 (em japonês “Nana” significa “Sete”). Para evitar confusões, resolvem dividí-lo e viver juntas, começando aí, uma grande história de amizade.

Crítica: A produção, uma adaptação do Manga de Ai Yazawa, é um filme correto, sem muitas pretenções e que não compromete em nenhum momento. O argumento é 100% fiel à Manga que lhe deu origem, por isso o realizador Kentaro Otani, manteve igualmente as características das duas personagens principais intactas.

Assim, temos Nana Komatsu que expõe toda a sua simpatia e a sua alegria em relação a tudo que acontece à sua volta: a sua relação com o namorado, a instantânea ligação afectiva que cria com Nana Osaki e tudo mais. Por outro lado, Osaki esconde-se na aparência de uma mulher independente onde impõe a música como prioridade, em detrimento do amor. Apesar de todas essas diferenças, aos poucos começam a criar laços mais fortes e a compartilhar experiências.

Apesar do tema, aparentemente, um tanto batido, o filme esbanja simpatia com os seus personagens e as inúmeras coincidências que surgem na vida das duas Nanas. A obra levanta aquela velha questão das pessoas quando estão apaixonadas: reprimir ou não sentimentos quando eles vão na direcção contrária do que o coração sente, mesmo que isso vá magoar a si mesmo ou à outra pessoa.

O interessante é que o final feliz para o realizador nem sempre se refere à questão da resolução dos problemas amorosos, mas principalmente, à amizade, que para ele, parece ser mais importante que qualquer relacionamento amoroso. Longe de ser um clássico, Nana, cumpre bem o seu papel de divertir e fazer emocionar aqueles que se identifiquem com os acontecimentos da película.

Classificação: 6/10

Ric Bakemon

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Um filme mt falado antes de estrear, mas que não justificou tamanha atenção.
É um filme com um ou outro momento mais engraçado, mas no geral esta carregado de clichés e é demasiado inocente e juvenil.
Uma pena o Matsuda ter entrado neste filme.......

6:53 da tarde  

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