Dead End Run

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Sinopse: Média metragem de 60 minutos, dividida em três partes, ou mesmo se quisermos, três histórias diferentes. O único elemento comum é que começam sempre por nos mostrar uma personagem cuja fuga termina num beco sem saída. Sem alternativa, o confronto com o seu “perseguidor” é inevitável...
Crítica: “Last Song”, “Shadow” e “Fly” são as três curtas-metragens que formam esta obra cujo começo é sempre o mesmo: um personagem correndo e fugindo desesperadamente e que, ao final, sempre acaba encontrando o destino de forma misteriosa e inesperada.

“Shadow” continua pelo mesmo caminho. A fuga de um yakuza (Masatoshi Nagase) termina quando ele encontra o seu perseguidor. Os dois, frente a frente, tentam acertar as contas, mas Nagase começa a ter visões confusas e vê em si mesmo o seu opositor...
Finalmente, em “Fly”, vemos Tananobu Asano a fugir da policia (o único episódio onde vemos realmente quem são os perseguidores). Ao ser encurralado no topo de um edifício, encontra uma rapariga que estava prestes a se suicidar e usa-a como escudo...

É por isso que, mais uma vez, o realizador nos apresenta uma obra onde temos a sensação de estar diante de um mistério que somente ele poderia decifrar. Mas é diante desse fascinante desconhecido, aliado ao sempre espetacular apuro visual (e montagem, fotografia e realização) que faz deste filme mais um exercício de paciência e de observação diante do inusitado e do inesperado. Mas o que seria de um filme com elementos experimentais se eles não mexem com os nossos sentidos? Sogo Ishii fá-lo, e muito bem.
E se, por um lado, não temos uma fácil degustação, encontramos diversos caminhos a serem percorridos onde a única dica são os títulos dos curtas, fora isso, o caminho é logo e por nossa conta. Por isso, é bom correr...
1 Comments:
Bem interessante. Review muito boa, me deixou bem curioso pra vê-lo.
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