segunda-feira, abril 30, 2007
sábado, abril 28, 2007
Les Formidables (Gang-Jeok)
Página Oficial - Trailer - Fotos
O argumento sustenta-se num polícia, Sung-woo, desgraçado após a morte do seu parceiro. A sua mulher deixou-o, o seu filho encontra-se internado no hospital e Sun-Woo não tem o dinheiro suficiente para o transplante que o filho necessita. Sun-Woo cruza caminho com um pequeno delinquente, Su-hyun, falsamente acusado de assassinato, em fuga da cadeia e que procura o verdadeiro assassinato. Eventualmente os dois começam a unir esforços, pois ambos necessitam um do outro: Sung-Woo, entregando o assassino aos criminosos, poderá obter o dinheiro necessário para a operação do filho, enquanto que Su-Hyun necessita do detective para capturar o verdadeiro detective...
Les Formidables tem um começo bastante cativante, com excelentes cenas de acção, dinâmicas e bem realizadas e com a apresentação das personagens. O filme arranca de facto bem, mas lentamente vai perdendo o gás, quer devido a alguma gestão menos bem conseguida da narrativa, quer devido à aposta excessiva no melodrama, principalmente no relacionamento entre os dois homens. A longa duração do filme (quase duas horas) também potencia um pouco esta trajectória um pouco descendente.
Como pontos positivos, destaca-se como sempre a excelente fotografia (como vem sendo hábito no cinema coreano) e a excelente química existente entre o duo de protagonistas, que formam uma dupla improvével e sui-generis, ambos com performances imaculadas.
Les Formidables pauta-se por um agradável filme de acção, com uma boa dose de entretenimento, num thriller policial, que ainda assim consegue ser melhor do que alguns homónimos americanos. Não sendo um filme "formidável", trata-se de um boa proposta vinda da coreia para quem quiser ver um bom thriller de acção, de puro entretenimento.
sexta-feira, abril 27, 2007
Entrevista a Shinji Ayoama
Sérgio Lopes
quarta-feira, abril 25, 2007
Zebraman
Página Oficial - Trailer - Fotos
Crítica: Talvez um dos temas que Takashi Miike mais gosta de abordar, fora a temática Yakuza, seja mostrar as famílias japonesas com todos os seus desequilíbrios e tormentos, tornado-os assim atractivos no grande écrân. Foi assim no pesado VISITOR Q e também na comédia musical HAPPINESS OF THE KATAKURIS. Em ZEBRAMAN o foco recai novamente sobre uma família problemática e decadente moralmente.
O pai (Sho Aikawa - excelente, diga-se de passagem) é o professor Ichikawa, impopular e visto como um idiota pelos seus alunos e colegas. Seu filho, Kuzuki estuda na mesma escola, segue o mesmo rumo e é constantemente alvo das brincadeiras dos seus colegas. A sua filha Midori ganha uns trocados como menina de programa e a sua esposa trai-o e não lhe dá qualquer atenção.
Ele só esquece a sua frustração como profissional e chefe de família quando fica operando a máquina de costura e confeccionando o uniforme de seu herói de infância, Zebraman, uma obscura série de TV sobre monstros e heróis mascarados que teve apenas 13 episódios. A vida do professor muda radicalmente quando conhece Shinpei, um aluno paraplégico que, como ele, idolatra Zebraman e acredita que um dia ele vai voltar.
Uma noite Ichikawa quer mostrar o uniforme para Shinpei e sai às ruas vestido como o herói. Mas o que ele não esparava é que a sua fantasia tomasse vida e ele assumisse desde então a figura de Zebraman, combatendo os vilões e, principalmente, os seus problemas particulares.
Shinpei é um garoto que testemunhou o suicídio de seu pai e vê na figura de Ichikawa um substituto. Pelo lado do professor também existe essa reciprocidade. Shinpei e a sua carinhosa mãe opõe-se diretamente na figura decadente da sua família na realidade, e assim, esta metáfora é trasportada para a realiadade de cada um através dos super-heróis. ZEBRAMAN é mais que uma paródia ou um filme de comédia.
O filme recai novamente na temática levantada por BATTLE ROYALE e SUICIDE CIRCLE, onde os adultos se vêem diante de situações inusitadas e ficam sem saber o que fazer. Ichikawa é o típico adulto que se vê no meio de um mundo soiltário, onde todos os demais simplesmente o ignoram e que um pouco de carinho e de atenção são os melhores remédios para curar tal situação. Ichikawa descobre então que é mais fácil combater os vilões do que os problemas familiares, e que a realidade é cruel, mas que a solução está mais perto do que imagina.
Talvez Miike queira dizer a todos que o pai, não importa como ele seja, ainda é o herói e o alicerce da família e que luta diariamente para fazer o melhor para a sua família. Miike dessa vez é mais soft em oferecer em menor escala, as imagens perturbadoras ou chocantes já tradicionais dos seus filmes.
Afinal, como ele próprio disse, é um filme para todas as idades. Por isso mesmo o filme não traz grandes novidades, a não ser apenas um filme paródia dos seriados japoneses sobre monstros e heróis mascarados. Vale a penao visionamento da versão mais light de Takashi Miike.
Ric Bakemon
terça-feira, abril 24, 2007
Clássicos de Teshigahara finalmente em DVD
Em exclusivo na box set será incluído diverso material extra que fará as delícias dos adeptos de deste formato e que assim têm a possibilidade única de adquirir uma colecção de clássicos intemporais, do grande mestre japonês.
sábado, abril 21, 2007
One Last Dance
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Sinopse: Um assassino conhecido pela alcunha de ‘T’ é contratado para executar os sequestradores do filho de um poderoso homem. Porém, o rumo dos acontecimentos e os seus envolvidos tomam um caminho inesperado...
Quem leva o mérito no concerne às perfomances, com certeza é a interpretação espirituosa de Francis Ng. Vê-se que T é impiedoso com seus alvos, nunca titubeia ou deixa rastros, mas muda completamente na presença da personagem de Vivian Hsu, Mae. Os olhos brilham, a timidez toma conta de tudo. É engraçado ver um assassino profissional ficar tão sem jeito perto de uma mulher. A participação especial fica com o veterano Harvey Keitel, que confere aquele toque de classe a Terrtano, o poderoso chefão da máfia. Lung Ti e Joseph Quek, que interpretam respectivamente o amigável e conveniente Capitão e o encrenqueiro e inconseqüente Ko, completam os principais personagens.
quinta-feira, abril 19, 2007
Falta de Tempo
terça-feira, abril 17, 2007
Novo drama coreano
O elenco é formado por Sol Kyung-gu (Silmido, Peppermint Candy) e Kang Dong-won (Duelist, Too Beautiful To Lie). O trailer pode ser acedido clicando AQUI.
Sérgio Lopes
sábado, abril 14, 2007
The Twilight Samurai (Tasogare Seibei)
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Crítica: Até que ponto vale honrar o posto de samurai diante das inúmeras dificuldades financeiras, pessoais e até históricas que recaem sobre uma única cabeça? Esse pode ser até o ponto central do filme, mas como sempre, Yoji Yamada surpreende com uma visão optimista e graciosa de uma época de mudanças históricas de um país esculpido pelo tradicionalismo que teimava em não aceitar as mudanças.
Neste cenário e nas figuras desses dois personagens, Yoji Yamada apresenta um país em transformação que mantém o tom de formalidade, mas que luta para mudar. Enquanto Seibei procura manter o seu tradicionalismo, Tomoe representa o moderno na pele de uma mulher corajosa que conseguiu o seu divórcio e busca o seu verdadeiro amor deixando de lado, novos casamentos arranjados. Esse encontro muda aos poucos a vida da família que parece reencontrar um novo caminho para as suas vidas.
E não é só nessas alturas que Yamada separa o que significa vida e morte, ou o que é antigo e novo. Enquanto a iluminação e as cores fortes ficam evidentres nos momentos de alegria, as sombras carregadas invadem a tela quando o assunto é exactamente o oposto, impossibilitando até identificar os personagens em alguns momentos.
São esses pequenos detalhes que adicionados a uma excelente actuação dos actores e um texto extraordinário (para não variar) co-escrito pelo próprio Yamada, fazem de TWILIGHT SAMURAI (A sombra do samurai - título português) um dos grande filmes de samurai dessa década, que não necessariamente significa filme de acção. Elementos que só Yoji Yamada seria capaz de sintetizar e representar numa obra formidável como pouco se vê hoje em dia, nomeada inclusivé ao óscar de melhor filme estrangeiro e granjeando inúmeros prémios pelo mundo inteiro, como o Urso de Ouro em Berlim. Um filme de Samurais intimista e imperdível.
Ric Bakemon
quinta-feira, abril 12, 2007
Mais um remake... Shutter!
Sérgio Lopes
quarta-feira, abril 11, 2007
"Casablanca Tunnel"
Podem aceder à página oficial e ao trailer de Casablanca Tunnel nos links abaixo.
Página Oficial - Trailer
Sérgio Lopes
domingo, abril 08, 2007
Dororo
Página Oficial - Trailer - Fotos
Crítica: Antes de mais, será necessário informar que o filme é baseado num manga de algum sucesso, o que explica um pouco a sinopse. E Dororo até começa muito bem, com bom ritmo, óptimos efeitos especiais e um visual fabuloso. Enquanto Hyakkimaru só enfrenta os demónios, o filme diverte e bem, mesmo para quem não tolera muita computação gráfica como eu. Mas a partir do momento em que Hyakkimaru descobre quem são os seus pais verdadeiros, o ritmo do filme cai vertiginosamente! E para piorar, a duração total do filme é de quase 2 horas e meia, o que dá para imaginar o sacrificio a fazer até o filme acabar.
O que se salva em Dororo é o visual sensacional dos demónios (todos sabem que os japoneses têm mais criatividade para criar monstros do que heróis...) e o carisma de Kou Shibasaki, dona de um dos mais belos e expressivos pares de olhos dos últimos tempos (sem esquecer do resto, é claro), que mesmo sem convencer muito no papel (só para recordar, no manga Dororo é uma criança) conseguiu manter a minha atenção até o final.
Notas à parte, Dororo desilude. Para quem viu Shinobi, Dororo está ao mesmo nível. Por isso, quem adorou Shinobi, também vai adorar Dororo. Consequentemente, quem não gostou...
Takeo Maruyama
sexta-feira, abril 06, 2007
Tarantino prepara remake de filme chinês
quarta-feira, abril 04, 2007
4 contos de terror
Sérgio Lopes
segunda-feira, abril 02, 2007
Exiled vai ter remake americano
Hadida considera Exiled um dos mlhores filmes asiáticos do ano e que a história pode ser exponenciada e adapatada a um filme de língua inglesa com grande margem de sucesso. E defacto, Exiled é excelente, por isso, para quê o remake???? Depois do anúncio do remake de The Host, mais um filme asiático a delapidar?
Sérgio Lopes